Faço aqui um resumo de como fazemos.
Para montar uma boa Arquitetura do Comportamento, precisamos ter dados comportamentais sobre nosso público. Podem ser dados secundários ou primários. Por exemplo, dados transacionais, ou dados sobre comportamento de clientes. Ou pesquisas primárias feitas segundo os princípios da Ciência Comportamental, para evitar os vieses induzidos pelos instrumentos e modos de coleta de dados.
Em seguida, com base nos dados, compreendemos o comportamento atual dos consumidores ou clientes, à luz da teoria e prática da Ciência Comportamental. Também reconhecemos e interpretamos os vieses e heurísticas expressados por eles. Com base neste diagnóstico, propomos as intervenções, que são depois discutidas e validadas pelo cliente.
As intervenções de mudança de comportamento, segundo o modelo que usamos, dependem dos comportamentos observados e das barreiras para a alteração deles. Por exemplo, se constatamos que um dos obstáculos é falta de influências sociais (por exemplo, faltam role models, ou aval dos pares), vamos preconizar uma intervenção de prova social (mostrando quantas pessoal no target usam o produto, por exemplo) ou aval por modelos (tal como o uso de pessoas proeminentes como endosso).
Finalmente, aplicamos tudo isto para criar intervenções de mudança de comportamento e montar a Arquitetura do Comportamento completa.